Quem mostra esse quadro é a União Internacional de Telecomunicações (UIT), com um índice que compara o desenvolvimento em tecnologia da informação e comunicação (TIC) em 154 países, entre 2002 e 2007.
O Brasil ficou na 60ª posição, no levantamento mais recente, e perdeu seis lugares no período. A UIT diz que o país avançou pouco em acesso (caiu 13 posições) aos serviços e no uso de TIC (caiu sete) e que " melhorou muito pouco " no conhecimento e na capacidade para explorar novas tecnologias de maneira eficiente e efetiva. Exemplifica com a penetração de apenas 30% da banda larga no setor terciário, contra mais de 60% na Argentina.
‘Cesta de preços’
A UIT também introduz neste relatório a " cestas de preços " , notando que, embora a infraestrutura seja um pré-requisito para o uso de TIC, o custo influencia e mesmo determina se o consumidor utilizará celular ou internet.
O custo do minuto local de celular em 2008 no horário de pico era de US$ 0,92 em termos de PPC, quase o dobro do que pagam os vizinhos argentinos (US$ 0,52), muito mais que os indianos (US$ 0,07) e os alemães (US$ 0,06).
Um fator que encarece os serviços de telecomunicações no Brasil são os impostos. A carga tributária incidente sobre o setor é uma das mais elevadas do mundo e ultrapassa 40% da conta telefônica, dependendo da alíquota de ICMS em cada Estado. A redução dos impostos é um pleito antigo das operadoras, que alegam que uma carga menor estimulará o uso dos serviços e, na prática, não haverá perda de arrecadação.
Os brasileiros continuam a substituir o telefone fixo pelo celular. Mas quem mantém linha fixa paga US$ 34,8 pela assinatura mensal e por 30 chamadas locais. É o dobro da média dos outros países em desenvolvimento e bem acima do que se paga nas nações ricas.
Para usar banda larga, o preço básico chega a US$ 56,5 mensal em termos de PPC, o dobro da média dos países desenvolvidos.
Nesse país tudo é mais caro, nós Brasileiros pagamos mais impostos do que qualquer outro país, é imposto pra TUDO! e não vimos retorno nenhum.
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